Reprodução da Atabrine, medicamento usado na Segunda Guerra
 
Material indicado para colecionismo, exposições, ensino
Peça MOVIE PROP (reprodução)
Comprimidos decorativos
Fabricado por Nos Rastros da História
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Atabrine (também conhecida pelo nome químico mepacrina ou quinacrina) foi amplamente utilizada pelas tropas norte-americanas como um medicamento antimalárico. A malária era uma preocupação significativa para os militares, especialmente nas regiões tropicais onde os mosquitos Anopheles, os vetores da malária, eram abundantes.
 
Contexto e Necessidade
Regiões Tropicais e Subtropicais: As operações militares no Pacífico, Sudeste Asiático, África e outras regiões tropicais e subtropicais expunham os soldados a um alto risco de contrair malária.
Impacto da Malária: A malária causava febre, calafrios, anemia e, em casos graves, pode ser fatal. Durante a guerra, o impacto debilitante da doença poderia comprometer seriamente a eficácia das tropas.
 
Desenvolvimento e Uso da Atabrine
Substituto da Quinina: Antes da guerra, a quinina era o principal tratamento para a malária. No entanto, a ocupação japonesa das regiões produtoras de quinina (como as Índias Orientais Holandesas) criou uma escassez, levando à necessidade de alternativas. A Atabrine emergiu como uma alternativa sintética eficaz.
Administração e Dosagem: A Atabrine era administrada aos soldados em forma de comprimidos. A dosagem preventiva era crucial para reduzir a incidência de malária nas tropas estacionadas em áreas de alto risco.
Campanhas de Educação: As forças armadas dos EUA implementaram campanhas de educação e disciplina rigorosa para garantir que os soldados tomassem a Atabrine regularmente. Isso incluía treinamentos, palestras e supervisão direta.
 
Efeitos Colaterais e Desafios
Efeitos Colaterais: A Atabrine tinha vários efeitos colaterais, incluindo náusea, vômito, dor abdominal, e, em alguns casos, amarelamento da pele (icterícia). Esses efeitos eram uma das razões pelas quais alguns soldados relutavam em tomar o medicamento.
Resistência dos Soldados: Apesar dos esforços educacionais, houve resistência entre as tropas devido aos efeitos colaterais desagradáveis. Em algumas unidades, os soldados evitavam tomar a Atabrine, escondendo os comprimidos debaixo da língua para descartá-los mais tarde.