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Durante a Segunda Guerra Mundial, Madrid foi a capital da Espanha, sob o regime do ditador Francisco Franco. A Espanha permaneceu oficialmente neutra durante o conflito, embora tenha simpatizado com as potências do Eixo, especialmente a Alemanha nazista e a Itália fascista.
 
Franco havia chegado ao poder na Espanha após a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), e seu regime era autoritário e profundamente nacionalista. Enquanto a guerra varria a Europa, Franco via a oportunidade de fortalecer seu próprio regime e consolidar o poder interno.
 
Embora oficialmente neutra, a Espanha sob Franco manteve laços econômicos e diplomáticos com as potências do Eixo. Isso incluía a exportação de matérias-primas estratégicas, como minério de ferro e mercúrio, para a Alemanha e a Itália. Além disso, a Espanha ofereceu assistência militar limitada aos aliados do Eixo, especialmente durante a invasão da União Soviética pela Alemanha nazista.
 
No entanto, Franco também manteve relações cordiais com os Aliados, especialmente os Estados Unidos, que forneceram ajuda econômica à Espanha após a guerra. Essa relação ambivalente permitiu que Franco mantivesse sua posição de poder, evitando um confronto direto com os Aliados.
 
Embora Madrid não tenha sido palco de batalhas ou operações militares durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi afetada indiretamente pelos acontecimentos do conflito, especialmente por meio de sua política externa e relações internacionais. A neutralidade da Espanha foi um fator importante na geopolítica do Mediterrâneo Ocidental durante a guerra, influenciando o equilíbrio de poder na região.
 
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Espanha de Franco continuou a ser um regime autoritário até a morte do ditador em 1975. A transição para a democracia após a morte de Franco marcou uma nova era na história espanhola, afastando-se do isolamento internacional e abraçando uma maior integração com a Europa e a comunidade internacional.